Sinceramente, estou cansado da maneira como a democracia é encarada no Brasil. Estamos vivendo uma crise de valoração moral sem precedentes, criada, pasmem, pela própria democracia. Que ironia, não? A forma de governo que tanto defendemos como sendo a melhor maneira de viver em sociedade está nos levando para uma encruzilhada fatal. A proteção ao cidadão (enquanto individualidade) superou, em tempos modernos, a proteção à própria coletividade. Em troca de uma vida tranqüila e calma seguindo as normas colocadas estamos sendo obrigados a adular e respeitar exacerbadamente aqueles indivíduos que se negam a respeitar a moral democrática. Vou logo ao ponto. Acredito que existe muito respeito para com aqueles que desrespeitam. Bandidos, corruptos, lacaios, enganadores possuem toda a proteção legal da democracia que eles próprios desrespeitaram. Ora, tratar com justiça aqueles que não quiseram respeitar a justiça? Parece-me estranho. Bom, alguns contrários ao meu pensamento diriam: “ah, mas a beleza da democracia está justamente em ter, na sua essência, a compaixão pelos moralmente duvidosos.” Olha, tenho 38 anos de idade, e desde os meus 10 ouço essa história de que as crianças são o futuro do país, de que o Brasil tem como destino o desenvolvimento, o progresso, blá, blá blá.
Sou professor, estou diretamente ligado à essa geração e posso dizer: “estamos ferrados”. Claro que existem exceções, e brilhantes exceções, mas de modo geral essa garotada não tem apreço nenhum pelo conhecimento, não lêem, não escrevem, não questionam, verdadeiros carneiros prontos para o abate. Ah, mas quando se refere a celebridades, mídia, gritos, algazarra, bagunça, instinto de briga, ah, aí é com eles mesmos.
As atitudes desses jovens são o prenúncio do seu comportamento quando adultos, estarão pouco se lixando para o outro. “Que respeito coisa nenhuma, o outro que se dane”.
Fico angustiado quando vejo companheiros de trabalho dizendo que a criança tem que aprender brincando, que tudo tem que ser lúdico, que o professor tem que ser show e outras coisas horrendas desse tipo. Ora, os grandes gênios da humanidade, pessoas que mudaram o mundo com suas idéias, ficavam dias, anos a fio, estudando, debruçados sobre livros e experimentos. Agora vem me dizer que somente brincadeiras, ludicidade, risos e algazarra vão fazer um garoto apreender o conhecimento acumulado do mundo durante milênios? Enquanto ficamos brincando de educação em nossas escolas existe um chineizinho, um inglezinho e um alemãozinho debruçado e concentrado sobre os livros. Chega! Estou com náusea!
Sou professor, estou diretamente ligado à essa geração e posso dizer: “estamos ferrados”. Claro que existem exceções, e brilhantes exceções, mas de modo geral essa garotada não tem apreço nenhum pelo conhecimento, não lêem, não escrevem, não questionam, verdadeiros carneiros prontos para o abate. Ah, mas quando se refere a celebridades, mídia, gritos, algazarra, bagunça, instinto de briga, ah, aí é com eles mesmos.
As atitudes desses jovens são o prenúncio do seu comportamento quando adultos, estarão pouco se lixando para o outro. “Que respeito coisa nenhuma, o outro que se dane”.
Fico angustiado quando vejo companheiros de trabalho dizendo que a criança tem que aprender brincando, que tudo tem que ser lúdico, que o professor tem que ser show e outras coisas horrendas desse tipo. Ora, os grandes gênios da humanidade, pessoas que mudaram o mundo com suas idéias, ficavam dias, anos a fio, estudando, debruçados sobre livros e experimentos. Agora vem me dizer que somente brincadeiras, ludicidade, risos e algazarra vão fazer um garoto apreender o conhecimento acumulado do mundo durante milênios? Enquanto ficamos brincando de educação em nossas escolas existe um chineizinho, um inglezinho e um alemãozinho debruçado e concentrado sobre os livros. Chega! Estou com náusea!
